Já plantamos mais de 9 mil mudas de árvores nativas, recuperando e protegendo quase na totalidade as 8 nascentes e as margens dos 1100 metros do córrego que atravessa a propriedade. Estas áreas formam hoje corredores ecológicos que são habitat para inúmeros animais silvestres, que são avistados cada vez com mais frequência, inclusive alguns ameaçados de extinção tais como veado campeiro, lobo guará e onça parda.
Adotamos um manejo que evita a erosão e mantêm a fertilidade. As principais práticas são: Plantio em nível; cobertura vegetal; roçada do mato, evitando deixar o solo totalmente exposto; cultivo mínimo; plantio adensado e reflorestamento.
Este é um tópico muito complexo pois dependemos em grande parte de terceiros, mas nos esforçamos para diminuir ao máximo o nosso impacto tentando dar uma destinação adequada para os resíduos, através do transporte do lixo “reciclável” para um ponto de recebimento de catadores autônomos a 5 km da fazenda; transporte do lixo “não reciclável” para ponto de coleta da prefeitura; devolução de embalagens de defensivos que fica a 28 km daqui; instalação de fossas sépticas e caixas de gordura em todas as moradias habitadas; captação das águas de lavagem do café e da cocheira que retornam para fertirrigação do café.
Tentamos sempre reduzir a utilização de produtos químicos em nossa produção. Para isso, adotamos o Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIPD) com o objetivo de associar diversas práticas de controle, priorizando os controles mecânicos, culturais e biológicos. Quando necessários, os produtos químicos são utilizados, porém, são priorizadas as opções de mercado com menor grau toxicológico.
Começamos a arborizar as lavouras de café em 2008, com o objetivo de minimizar os efeitos das mudanças climáticas, favorecendo diversos aspectos como atenuação da radiação solar, redução dos extremos de temperatura, na qualidade dos frutos devido ao alongamento do período de maturação e também temos os benefícios indiretos como abrigos para fauna, valor paisagístico e possibilidade de diversificação de culturas, como o abacate por exemplo.
Também nos preocupamos com a trajetória dos nossos produtos até o consumidor. Para diminuir ainda mais a pegada de carbono, no varejo da Grande São Paulo, as entregas dos produtos Kaynã são realizadas de bicicleta ou veículos elétricos.
Através do Programa CO2 Neutro realizamos a compra de créditos de carbono para neutralizar as emissões de CO2 geradas pelo transporte de nossos produtos até nosso pequeno estoque em São Paulo e também pelas emissões geradas pelos veículos dos correios para as entregas das nossas vendas on-line. Estes créditos que compramos apoiam o projeto “Maísa REDD+ Project” em Belém / PA.
As caixinhas das embalagens dos produtos Kaynã são de papel certificado (FSC) de florestas não nativas e com manejo sustentável, papel kraft 100% reciclável, a tinta da impressão é não tóxica e sem solventes e ainda possui informações em braile para facilitar o acesso às pessoas com deficiência visual.
A rastreabilidade foi implantada desde 2008, com o objetivo de acompanhar todo processo de produção de nossos produtos, registrando e monitorando as ações antes, durante e após a colheita. Isto nos permite identificar os lotes e rastrear os motivos que resultaram em qualidades acima ou abaixo do esperado.
Os produtos Kaynã têm o compromisso com a qualidade, o respeito à natureza e às pessoas, desde o início da produção até a chegada ao consumidor. Algumas ações: retirada de grãos defeituosos e atacados por pragas, para isto no nosso café realizamos 4 seleções; o milho que utilizamos para o nosso fubá, além de não ser transgênico, passa por uma escolha manual antes da moagem; temos uso reduzido de produtos químicos; terreiros de café cercados e muitos cuidados com os locais de armazenamento.
Oferecemos moradias confortáveis aos colaboradores da Fazenda e dos produtos Kaynã. Dos 10 funcionários, 9 moram na Fazenda em casas com quintais amplos, e eles são incentivados a terem sua própria horta e criação de galinhas
Além do braile nas nossas embalagens, temos um roteiro de Turismo Sensorial para pessoas cegas e de baixa visão. Somos parceiros da Fundação Dorina Nowill, para a qual revertemos 1% de nosso faturamento. A Toca do Kaynã também torna as atividades mais acessíveis, favorecendo a mobilidade e autonomia das pessoas.
Recebemos alunos da rede pública de educação, gratuitamente, para um tour especial pela fazenda Retiro Santo Antônio, onde apresentamos na prática vários temas como mata ciliar, assoreamento dos rios, ciclo da chuva, etc... E ao final eles recebem suas medalhas de “Guardiões da Natureza”. Como diria o poeta Gonzaguinha, são as SEMENTES DO AMANHÃ.
No passado já tivemos participação atuante na Associação de Produtores Rurais, no conselho fiscal da Cooperativa e ajudamos a fundar o Conselho Municipal do Meio Ambiente. Atualmente participamos da diretoria da Fundação de Amparo ao Menor de Santo Antônio do Jardi, as camisetas do Kaynã são estampadas no Educandário – Abrigo de Menores de Espírito Santo do Pinhal. Também recebemos gratuitamente crianças de escolas públicas para educação ambiental e pessoas atendidas por projetos sociais de nossa região.
Rod. SP-346 · Km 209
Sto. Antônio do Jardim · SP · Brasil
Cx Postal 41 – CEP 13995·000